Tuesday 28 April 2009

semi consciente.

É mais que um simples fato preciso, é menos que uma básica suposição. Estar em dois extremos, sendo um.

Monday 27 April 2009

Pensar Amor.

Entenda, Amor é jorrar, é fonte em cada um.
Que transborda com outro(s).


Por essência nós pessoas somos em si Amor. Tão intrínseco que este encontra-se em nosso ser. Nossa Força-Motriz, não sendo simplesmente aquilo escrito em tantos sonetos, em tantos histórias desses romances-folhetins. Mas sim muito além disso.
Amar, é poder olhar a si mesmo e sentir-se não em paz, não em completude, mas em entendimento, não necessariamente seguindo a lógica. Saber Amor é bular a regra básica de ligações.
É poder olhar nos olhos de outro ser e sentí-lo e ser sentimento por si só. Como uma nascente que vem minguando por dentro da terra, que vem para tornar-se correnteza e arrastar tantos consigo. É a sensação do viver, do saber-se vivo. Triste ou alegre, mas vivo.
Matar o Amor e o Amar, é matar a si próprio, retiurar o que o faz humano por natureza, aquilo que o diferencia de qualquer outro ser.


Amar é olhar para o céu numa noite escura e não ver estrelas, mas sim ter certeza delas ali.

Friday 24 April 2009

Dogmas.

É, você vive no mundo bonito, você tem de tudo, pais bons e satisfeitos com a vida, e a tão querida amada namorada. Claramente você terá a graça de viver bem.
É, você nasceu na esbórnia, maldito filho de uma meretriz qualquer, do pai nem sabe as feições. Certamente você será o novo cafetão, nas drogas e nas sargetas jogado.
Tolo o dogma, tolo o determinado. Pobre Zola com seus limites sociais, suas falhas majestrais. Caia por terra toda e qualquer dessas mentiras. Apenas mais um que desmerece o indivíduo, desmerece um coletivo.
Se teu pai é bom, tu o serás. Agora: Define bom. Se teu pai é mau, tu o serás. Pois que seja, define mau.
não o consegue?
não a todos convem-se?
Ah! Que baseia-se no errar e no acertar, nem sabes o que é, mal ou bem percebe o que é moral e nela confundes o ético.
quer saber?
Apenas seja Alguém* para variar.
nem homem, nem mulher*

Thursday 23 April 2009

O Metódico.

Quantos métodos não são vistos?
Quantos deles já tão intrínsecos encontram-se?

Ah! O que me diria a dicção prosaica de tudo isso?
-Uma miscelânea de tantos dizeres, entre outras de pensares. Um EU das miscelânias de tantas outras miscelâneas.-

Fico ainda abismada em como funcionamos, em como temos em nós mesmos sistemas que são estáveis por estarem dentro de determinado modelo/método e ao mesmo tempo numa luta insensante por quebrar tais elos. Acredito que não é por um acaso da inconstância da vida que aqueles que rompem algum dos parâmetros-moldes acabe por ter alguma reação dentro de si próprio e outras tantas diversas vezes por aquilo que chamamos de sociedade.

Penso ao mesmo tempo qual a real finalidade de sistemtizar mais e mais, se já sabemos que tentaremos romper com isto em algum momento, mesmo sabendo que isso só meeoniminiza tudo que já está tão drasticamente dividido em cubículos restritos. Claro é muito mais simples observar tais fatos e introduzí-los em nossas mentes, mas de que vale isso se não os compreendemos, se não chegamos nem perto de sentí-los a ponto de dizer: Sim, eu vivênciei isso.

Métodos, bons métodos são aqueles que já conosco surgiram, que já vivem em nós antes de termos qualquer noção específica, aqueles que se rompidos geram caos. E é a eles que bendigo e acredito terem real valor. Não acredito muito no sistemático, extremos assim, bem, acabam numa autofagia desgenerada e veloz.


E sim, sei bem que participo dela ativamente.

Tuesday 21 April 2009

Modern Love.

É aquela velha história, os tempos mudam, as pessoas mudam, tudo muda. Grande geração a nossa com suas modernidades, ou melhor, contemporaneidades. Pois é meus caros, abandonamos tudo e qualquer conservadorismo por acharmos eles tão limitados e imprecisos. Queremos o movimento, a rapidez e a velocidade a nos coagir em cubiculos.

Essa que é a honra conquistada.

E eu só penso no dito Amor Moderno e o que dele foi feito...

Nessas conversas do dia-a-dia e de noite-a-noite vejo onde foi parar o Amor Cortês e suas delícias do proibido, Amor aquele que era todo digno, todo desconhecido - 'faço-me teu criado' - É era bem por ai, em tempos longínquos que não tinham tempo. E é uma linha cronológica fumegante, em chamas, e quem me dera tais chamas serem de fênix, saberia que tudo ainda retornaria das cinzas ao essencial.
Mas não vamos na linha, não vamos nos torturar pouco a pouco, é mais divertida a velocidade, então vamos direto àquele que se tornou 'o moderno'. Era assim: 'peguei umas 7 na festa ontem', e as maravilhosas classificações de 'gostosa' e 'nossa que bundinha ela tem', e o mais divertido desse lindo Amor tão moderno é que vale o mesmo para as garotas, afinal era a Era da Igualdade.
Sim, isso mesmo: ERA.
A moda agora é 'tudo puta, tudo viado, tudo lésbica'! E eu rio disso. Dessa falta de vergonha mal organizada e mal vivênciada, mais uma tentativa de tentar interagir com aquilo que torna-se intocável pela velocidade, mais uma tenativa frustrante de querer ser parte da vida de mais alguém. Pessoas e seu medo de desaparecer por aí.
E eu me lembro quando beijar era selar algo no infinito momento, mesmo que soubesse que seria por curto tempo humano, e eu lembro como isso fica marcado na memória de pouca gente hoje. Porque, bem, a moda é pegar o que se mexe.

Esse é o novo e mais atual Amor Contemporâneo.
Seremos todos parte dele?
O que tornou-se o Beijar?

Monday 20 April 2009

O que me diria se o mundo fosse uma melancia?

Tudo começa no fim de um domingo - ou seria no início da semana? - é algo meditante que me é jogado aos braços:

O que me diria se o mundo fosse uma melancia?

E eu ri, e parei, e só sorri, e pensei:

E nós pessoas seríamos sementes?

Pois desde aquele fatídico momento me assombra tal idéia, e ela vai virando sozinha semente, como no caso "Botânico da Poesia" (mas isso já é outra história), voltemos ao fator-melancia. O que seria de um Mundo, 'nosso' Mundo se ele fosse uma Melancia? Bem, primeiro que jamais seriamos chamados pelo nomezinho "Planeta Água", já que estariamos muito distantes de um azul. Viveriamos em um mundo de florestas estonteantes e dissonantes, elas e seus tons de verde esverdeado. E tenho certeza, não estaríamos com esses problemas de racionaliza isso, não polui aquilo e todo o bláblá pulsante na sociedade moderna que só serve para causar rebuliço nesses útimos tempos.

Naqueles confins chamado núcleo haveria o supremo, o mais magnífico rio circular corrente de chá de melancia, daquelas sementinhas primárias em eternidade, esse que seria jogado na superfície das maneiras mais variadas como essas fontes de água que estão a se esgotar - e ainda haveria a vantagem: sem impotência sexual.

E aquele interior mais superficial, fértil de terra vermelha rosada, de gosto doce. Ah! Ele poderia alimentar todos, e dele mesmo germinariam animais-melancias e tudo iria ganhando um equilíbrio, tudo iria em si tendo vida pulsante, todos cheios de sementes, e cada semente geraria novas. Mas quem seriam as sementes?

Bem, segundo meu caro amigo Abóbora: "Adoro uma belo chá de pessoas, sentado numa praia, com alguém fazendo massagem nos meus pés....". Pois que sim meu povo àvido por novo mundo, vocês seriam sementes, e virariam melancias e dariam vida a novas sementes. Não teria essa de sou animal ou não, vocês seriam SEMENTES de MELANCIA.


Da Melancia vieram, para a Melancia voltariam.


Obs: Mas dez contra uma que as sementes-pessoas dariam um jeito de tornarem-se de foramatos diferentes e subjulgariam a si próprias, e no fim, é, estariamos no mesmo rumo. Humanidade se torna, Humanidade se finda. E lá se vai o frescor da vida... e da não impotência sexual. Por isso, se um dia Mundo for Melancia, peguem suas colheres, e aproveitem a nutritividade de seu vizinho e de tudo ao seu redor, vai acabar mesmo.


Obs: MELANCIA O ELIXIR DA VIDA -
http://saudealternativa.org/2007/01/23/melancia/